Observando meu viver

Friday, December 22, 2006

Parabéns!!!

Existem pessoas que comemoramos todos os dias! Todos os dias a gente agradece, pela vida dela, e pelo nosso fabuloso destino que providenciou o encontro.
Existem pessoas que não possuem maldade, que são o bem encarnado em forma de ser, são poucas, mas elas ainda existem.
Ainda há, quem simplesmente faça tudo melhor, tudo mais divertido, tudo mais ousado e tudo mais feliz.
Há quem: nos puxe as orelhas, quem nos dê um carinho, quem ouça nosso choro com vontade de chorar.
Há quem aguarde as boas novas e as novas alegrias, sem pressa. Porque tem certeza de que elas virão. Porque todos, sem exceção afirmam isso.
Há quem nunca tenha feito o mal, quem nunca tenha deixado de acreditar na vida.
Essas todas formas de ser, num só ser: "Dani".
Nunca vi ela desistir de tudo, chorar mais do que uma hora, ficar em casa reclamando da vida. Ela não reclama, e a vida retribuí, com uma vida "de boa".
A gente ainda faz as mesmas coisas de 6..7 anos atrás mas tudo com um sabor diferente. Tendo consciência, das coisas e de nós.
Alguns momentos ficam eternizados, e a gente não cansa de lembrar. Boas histórias, bons momentos: paixão que ficou no ar!! hauhau.
Ela nem comemora tanto hoje, mas nós, que temos o imenso prazer de sua presença, comemoramos muito. Acho que eu fico mais feliz com aniversário dela do que com o meu!!!
Uma onda de alegria me invade, quando percebo que ela está do meu lado, sempre! E não só de corpo presente, mas de alma na mesma freqüência, na mesma vibração, com o mesmo amor.
Hoje, mais do que nos outros dias, brindo a Dani, brindo a vida dela, a consciência dela. E agradeço a nossa escolha espiritual, por ter nascido na mesma família, e por poder ter ela tão perto de mim.

Xuxu!!!Te amo, amor de verdade e que não acaba.

Aproveitando o ensejo ...Desejo aqui, e solicito ao ano novo, pra ti, pra mim e pra nós:

"Um amor pra recomeçar"

Tuesday, December 19, 2006

Vida

Outro dia falávamos, da timidez de quem escreve. Aquela vergonhazinha que bate quando sabemos que alguém que nos vale, está nos lendo.
Esses dias, minha mãe, leu o meu blog. Leu em silêncio, não teceu nenhum comentário. Pensei um pouco sobre o silêncio dela, mas respeitei.
No dia seguinte ela disse: “te admiro” eu sorri, e bastou. Bastou para a vergonha naquele instante ir embora. Recordo-me, de um cartão de Natal, que ganhei de uma grande e preciosa amiga, há algum tempo. Havia nele uma parte de um escrito de Paulo Coelho, não me recordo na integra, mas dizia mais ou menos assim: “Todos os dias existe um momento mágico, onde somos capazes de modificar tudo que nos incomoda, tudo que não nos faz bem”.Esqueço às vezes desse instante, do cartão e da amiga não. E não é que a vida prova que esse dia existe, que as coisas realmente se modificam, e que uma palavra e às vezes um olhar, que talvez não tenha significado nenhum aparente muda tudo, nos modifica!
Fantástico pensarmos que no instante seguinte, tudo, simplesmente tudo, pode estar diferente, pode estar melhor, basta que estejamos abertos para as coisas boas, e elas virão.Basta que saibamos receber um abraço e ele nos aquecerá. Basta sorrir, para que a vida sorria da mesma forma.
Acredito que “depende de nós” e mais ninguém, claro que nós mesmos, e até alguns acontecidos do destino nos derrubam. Não nego que já caí, e caí feio. Mas tem tanta coisa maior. Descubro que não há, alegria mais entusiasmaste do que alegria sem remetente externo, aquela que acontece, só porque aproveitamos o “instante mágico” e fomos inteiramente felizes.
Eu talvez, segundo alguns, possuo algum canal direto com a fábrica do bem-estar. Cobro às vezes, com exagero, alegria alheia, porque a minha me sobra. Mas não faço por mal, faço porque dentro de mim borbulham, (eu as vejo), serelepes as minhas células, coloridas, gargalhando umas para as outras, e isso vai dando uma “coisa”, uma sensação gostosa, uma vontade de abraçar o mundo, vontade de voar, de sair correndo pra quem se ama! Vontade de reunir os amigos em volta da mesa, vontade de dançar até a estafa, vontade de cantar alto, vontade de viver cada vez mais, sem interrupções, com vivacidade. Acho que é só isso que eu tenho aos montes: vida!!!

Vida

Outro dia falávamos, da timidez de quem escreve. Aquela vergonhazinha que bate quando sabemos que alguém que nos vale, está nos lendo.
Esses dias, minha mãe, leu o meu blog. Leu em silêncio, não teceu nenhum comentário. Pensei um pouco sobre o silêncio dela, mas respeitei.
No dia seguinte ela disse: “te admiro”, eu sorri, e bastou. Bastou para a vergonha naquele instante ir embora. Recordo-me, de um cartão de Natal, que ganhei de uma grande e preciosa amiga, há algum tempo. Havia nele uma parte de um escrito de Paulo Coelho, não me recordo na integra, mas dizia mais ou menos assim: “Todos os dias existe um momento mágico, onde somos capazes de modificar tudo que nos incomoda, tudo que não nos faz bem”.Esqueço às vezes desse instante, do cartão e da amiga não. E não é que a vida prova que esse instante existe, que as coisas realmente se modificam, e que uma palavra e às vezes um olhar, que talvez não tenha significado nenhum aparente, muda tudo, nos modifica!
Fantástico pensarmos que no instante seguinte, tudo, simplesmente tudo, pode estar diferente, pode estar melhor, basta que estejamos abertos para as coisas boas, e elas virão.Basta que saibamos receber um abraço e ele nos aquecerá. Basta sorrir, para que a vida sorria da mesma forma.
Acredito que “depende de nós” e mais ninguém, claro que nós mesmos, e até alguns acontecidos do destino nos derrubam. Não nego que já caí, e caí feio. Mas tem tanta coisa maior. Descubro que não há, alegria mais entusiasmaste do que alegria sem remetente externo, aquela que acontece, só porque aproveitamos o “instante mágico” e fomos inteiramente felizes.
Eu talvez, segundo alguns, possuo algum canal direto com a fábrica do bem-estar. Cobro às vezes, com exagero, alegria alheia, porque a minha me sobra. Mas não faço por mal, faço porque dentro de mim borbulham, (eu as vejo), serelepes as minhas células, coloridas, gargalhando umas para as outras, e isso vai dando uma “coisa”, uma sensação gostosa, uma vontade de abraçar o mundo, vontade de voar, de sair correndo pra quem se ama! Vontade de reunir os amigos em volta da mesa, vontade de dançar até a estafa, vontade de cantar alto, vontade de viver cada vez mais, sem interrupções, com vivacidade. Acho que é só isso que eu tenho aos montes: vida!!!

Monday, December 18, 2006

Chica Chicória

Era uma vez ...

A Chica Chicória Chocada,uma doce garota feita de chuchu.Ninguém gosta muito de chuchu, mas a Chica era amada.
A Chica gostava de Chaves e de Chapolin também. Gostava de Chaplin e Chico Buarque. Ela era chata, mas quando tomava champagne, charmosa ficava.
Apesar de garota, fumava sempre um charuto, porque o preto velho protetor dela gostava.
Chupava manga, e chorava a vida.
Gostava de uma chacota e de uma chalaça também.
Chamava os meninos para a chalana e ia rio a dentro chavecar.
Em casa usava chambre, na rua chapéu.
Quando chovia, guarda-chuva.
Um dia teve uma chance, deitou-se no chão, chamou por Deus, foi até a charola, pegou o chavão e se trancou. Chiou por dias, até que muda ficou e os chocados pensaram: Chica Chicória chufeou.

Thursday, December 14, 2006

06/07

Acredito, firmemente na providencia divina que governa minha vida. As mensagens são tantas, de variadas formas, que me encho de bons fluidos e agradeço.
Agradeço o livro que chega na hora certa, a verdade que também grita quando se faz urgente, o colo que não tive porque só então entenderia o que é preciso entender.
Hoje estou cheia: cheia de esperança e cheia de mim. Olho-me no espelho e gosto do que vejo, gosto de quem sou, e percebo que por mais que não tenha sido perfeita, vivi com verdade. Fui verdadeira na minha imperfeição, melhor que ter uma perfeição completa por inverdades.
Não me considero à frente de nada, compreendo que estou exatamente onde deveria estar, e que os fatos são exatamente como são, porque assim é melhor.
Compreendo as minhas escolhas, que até pareciam equivocadas, mas que hoje se revelam, as melhores que eu poderia ter feito.
Abro-me para um 2007 excelente, já vibro com antecedência, e por acreditar numa egrégora de paz, caminho nas nuvens, me preenchendo de tudo que possa ser benéfico pra mim e para humanidade.
O meu 2006 foi excelente, tudo que eu almejei para o ano, nele esteve. As pessoas que eu queria encontrar: encontrei. Ganhei novos e preciosos amigos, realmente de bandeja.
Ganhei novas e emocionantes estórias, findo ano sem nenhum prejuízo, e com um bom saldo de boas experiências e bons aprendizados. Melhor ainda, inicio 2007 com espaço pro novo, com espaço pra ser melhor, com dignidade para crescer.
Falo de um ano novo, que ainda não chegou, mais que isso, falo de um dia novo, de um novo olhar para o mundo, falo de felicidade esmagadora, que nos rouba o ar e nos deixa felizes.
Por fim, mesmo sem ter findado ainda, tenho a sensação de missão cumprida, fui quem eu sou, amei com todo o meu amor, chorei quando achei necessário e voltei atrás quando meu coração gritou.
Fui verdadeira, e isso me deixa satisfeita com quem sou.
As metas de ser menos extremista e mais doce não foram assim tão bem sucedidas, mas compreendo neste instante, que no momento em que aceito quem sou, e gosto disso, o bem que me faço é tão grande, que o ruim perde espaço. O bem vence. Sempre vence. E a verdade sempre aparece.

Monday, December 11, 2006

Fala por mim

Oceano
Djavan
Composição: Djavan

Assim que o dia amanheceu lá no mar alto da paixão
dava pra ver o tempo ruir
cadê você? Que solidão!
Esquecera de mim?

Enfim,de tudo o que há na terra não há nada em lugar nenhum
que vá crescer sem você chegar
longe de ti tudo parou
ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
vida que vai na sela destas dores
não sabe voltar
me dá teu calor

Vem me fazer feliz porque eu te amo
você deságua em mim e eu oceano
e esqueço que amar é quase uma dor

Só sei viver se for por você!

Enfim,de tudo o que há na terra não há nada em lugar nenhum
que vá crescer sem você chegar
longe de ti tudo parou
ninguém sabe o que eu sofri

Amar é um deserto e seus temores
vida que vai na sela destas dores
não sabe voltar
me dá teu calor

Vem me fazer feliz porque eu te amo
você deságua em mim e eu oceano
e esqueço que amar é quase uma dor

Só sei viver se for por você!

Sunday, December 10, 2006

Alegria e tristeza

Concluímos que a ausência de felicidade traz a escrita, me pergunto: Será porque estamos ocupados demais com as coisas boas, e relativamente, não temos tempo para escrever?Será que a tristeza ocupa em nós, um maior espaço, um maior pedaço?Será que tristes somos mais verdadeiros, profundos e melancólicos?
A escrita que me agrada, é como eu: extremista, ou morres de chorar, e ficas horas pensando a respeito, das grandes questões e dos grandes sentimentos, ou rolas de rir.
Prefiro tese minha, acreditar que se escreve mais triste, apenas por um estereótipo boêmio, humanista masoquista, que quer mostrar ao mundo a sua dor, a sua força em resistir ao irresistível, e a sua garra em viver! Puro narcisismo exagerado!!
Ho ho ho.
Até acho que nem é isso, acho que porque tristes somos menos armados, menos preparados e mais nós mesmos. Na alegria entramos “na onda” seguimos o ritmo e deixamos a maré nos levar.Na tristeza,a coisa é diferente,você vai contra,contra você,contra aos que te querem felizes e contra o Sol que teima em te iluminar.É mais vigoroso,mais poético.
Ou talvez seja só porque a alegria nos permita mais, vivendo do que escrevendo, talvez porque a tristeza seja nossa, e dos nossos neurônios. A alegria é de todos!É coletiva!
Talvez porque conheçamos mais e melhor nossas tristezas. A alegria a gente sente, ela não passa pela análise profunda do nosso diálogo interior. Deveria,mas não passa.
Alegres somos mais leves e menos questionáveis. Nunca nos perguntamos o porque de nossa alegria.Mas a nossa tristeza tem que ser justificada,não só pra nós,o mundo também nos cobra,quando nos falta alegria e quando nos sobra tristeza.
Estou feliz, por tudo que já vivi e mais ainda pelas possibilidades futuras.
Tô feliz com os meus ontens, claro que tiveram os dias ruins e todo mundo sabe, mas os bons foram em maior quantidade, tô feliz com o meu hoje, por ser capaz de aprender e seguir em frente, e tô feliz com o meu amanhã, por poder utilizar o aprendido e aprender muito mais.
Alegre? Fui quase sempre.
Infeliz? Uma vez só.
Triste? Sempre..por que.. “Porque o samba é a tristeza que balança..e a tristeza tem sempre uma esperança de não ser mais triste não..”

Thursday, December 07, 2006

Meu pai,minha mãe e eu!

Eu sou o contrário: falo, penso e logo existo. Eu falo sem pensar desde criança,minha mãe sempre me disse isso: “tu é igual ao teu pai” e de certa forma,ser igual ao meu pai me ofendia,porque ela parecia não gostar muito dele.Meus pés são iguais aos do meu pai,principalmente os mindinhos em formato de amendoim.O resto é tudo dela: a cor da pele,o verde dos olhos(da mãe dela, ho ho),o nariz é dela. Os dentes eu não sei de quem são. Minhas mãos são dela,minhas orelhas do meu avô,o quadril é da vó,o cabelo eu não sei de quem é...as sardinhas são do Sol. E a falta de paciência veio com o tempo mesmo.
Em alguns momentos todo mundo diz que somos bons, que torcem pela gente, que somos amáveis e agradáveis.
Em outros, somos a escoria da raça humana, tudo que é de ruim e que faz mal a saúde.
Eu mesma, ora acredito em uns, ora em outros, mas respirando fundo me encontro com a minha essência, que quer enlouquecidamente distância do que eu me faço de mal e o máximo de proximidade do que eu me faço de bem.
Eu sempre digo que eu enlouqueço as pessoas, pareço sem sal numa primeira olhada, mas sou temperamental, brava, irritada, obsessiva e chata.
Eu sei que enlouqueço, às vezes sou terna e engraçada... quase sempre sou tudo isso ao mesmo tempo num só dia.
Enfim.
Nem sei mais quem eu sou.
Mas vou costurar a minha boca, quebrar meus dedos e amordaçar meu cérebro...o coração coloquei na lixeira do escritório antes de vir pra casa e gritei pra ele: “ou tu anda na linha e começa a fazer o que eu penso e quero...ou vai ficar aí pra sempre,mesmo que eu me demita,não te quero mais...tu não me faz mais bem...não ajuda e me atrapalha pra caramba!!”
E saí...correndo ...e ouvi baixinho um riso..de eu sei que ela vai voltar!!!
Não vou-juro que não vou!!

Monday, December 04, 2006

Insana

Oscilo frequentemente entre momentos insanos e momento sensatos. Não há quem sofra mais com a minha inconstância e até insanidade do que eu mesma.
Lamento e choro, os amores que perdi os excessos que vivi o beijo que não roubei o abraço que dei.
Depois de chorar a minha insanidade e a minha falta de vontade...a minha sanidade diz:
Hei psiu: Você não pode ficar assim, o amor não pode ser ruim e ausência de constância não pode te machucar.
Ergo-me e me requebro, saio pra dançar, e observando tudo isso paro para pensar: foi você que quis assim, não há do que reclamar, a vida só te deu aquilo que você pode dar.
E os anjos ficam no meu ouvido a falar: “só o amor paga o amor” não há com que se preocupar.
Mas a insanidade que teima em ficar lembra: o tempo não pára e a vida não vai esperar.
Outros risos eu darei, outras pessoas amarei, mas sempre fico a me perguntar: até quando um coração maltratado resisti para amar.
Impaciente, impotente e até infeliz, justo eu que bem sei que nasci pra ser intolerante.
Intolerante com o azar que teima em me presentear, com a minha falta de bom senso, quase um barbante a me enforcar.
Mas se assim natureza me fez, será que posso modificar?
Viver uma vida inteira a me perguntar:
Céus porque eu que o bem quero, com o bem não consigo encontrar?

Ps. As boas postagens voltaram!Aguarde

Sunday, December 03, 2006

Vazio

Acordei hoje cheia de nada.
A noite foi agradável e quente. As pessoas estavam animadas. A cerveja era bem gelada e o banheiro bonito (bom para fotos).
Dancei junto, separado e até colado (sim tava quente). Nada deu errado. Comi mc. Cheguei em casa de manhã e ainda assim acordei vazia.
Algumas boas lembranças, muitas boas risadas. Assim por dizer de maneira simplória: nada faltando. e por assim dizer nada preenchendo.
Confuso eu sei, mas quantas e quantas vezes estamos assim, cheias de absolutamente nada.
Os quitutes da Cris na mesa, a coca-cola gelada e providencial, a família animada, o cachorro saltitante, as amigas a dois passos, uma ligação, uma conexão, um abraço desde que se abram os braços, um beijo assim que as faces se encostam... e mesmo assim:vazio.
Sinto-me mal por assim ser. Pode ser o calor sufocante que não dê espaço pra outra coisa que não o calor. Se eu não tivesse pensando sobre tudo isso poderia dizer-me zen. Mas cá estou eu, buscando no meu vazio, alguma coisa, talvez só pela natural inquietude do ser de buscar. Ou só por manter a mente ativa. Mas sinto que vivo e sinto as coisas, porque posso traduzir em palavras, porque posso fazer com que o nada tenha quantas páginas eu desejar, porque escrevendo sinto que eu vivo, porque vivendo posso escrever, porque sentindo posso amar, porque amando posso esperar, porque esperando posso voltar, porque voltando posso escutar, porque escutando posso beijar, porque beijando posso voar, porque voando posso chegar, porque chegando posso perguntar, porque perguntando posso chorar, porque chorando posso caminhar, porque caminhando posso encontrar, porque encontrando posso cantar, porque cantando posso gritar, porque gritando posso chamar, porque chamando você pode escutar, porque escutando você pode lembrar, porque lembrando você pode gostar, porque gostando você pode ficar, porque ficando você pode parar, porque parando você pode me olhar, porque olhando você pode beijar, porque beijando eu vou gostar! Porque gostando eu não vou pensar, e não pensando eu não vou encontrar o vazio que me faz lamentar.