No que você acredita?

No que você acredita?

Adoro conversas quase intermináveis com quem semelhanças e até sintonia tem, com a minha consciência. Ontem a tarde foi assim, muita conversa, e quase muito choro.
Cada vez que falo “bom dia” pra minha mãe, tenho a certeza que a minha escolha cósmica era mais do que consciente. Eu quis muito ser filha dela, e sou grata por isso todos os dias. Se alguma coisa algum dia deixou de fazer sentido, ser filha dela, não foi uma das coisas. Eu sei por que sou filha dela, eu me sinto parte dela, e me surpreendo, com nosso tempo de vida diferenciado, e ainda assim, compartilharmos das mesmas idéias e mesmas crenças. Não falo aqui, de excesso ou falta de maturidade, isso realmente não cabe na situação. Falo de acreditar! Pra mim hoje, tudo que está na minha vida é uma forma de amor, e acreditar não deixa de ser.
Cheguei à conclusão natural ontem, que a tudo que estamos “presos” é porque há amor, porque acreditamos verdadeiramente nisso, ou naquilo. Porque acreditamos que dará certo, mesmo que o fato seja improvável. Amamos nossos empregos, mesmo que as blasfêmias para ele nos saiam com freqüência.
No momento que deixamos de acreditar, partimos. É natural.
Eis que chegamos ao ponto, como deixar de acreditar? E quando e como, começamos a acreditar?
Não penso que deixar de acreditar seja o caminho, assim como as coisas vem...elas vão, e isso é fundamental para o curso da vida. Para o bem viver. Isso que deve ser aceito, o vai e vem da vida, que nos permite muito mais do que a estabilidade que por vezes desejamos.
Hoje quero além do que a minha perspectiva pode ver, o mundo é maior do que o que os meus olhos enxergam, quero ir além do que sou, quero mais do que me faz feliz.

No que eu acredito? De verdade? No Universo, e nas suas providências, na sua grandeza!!!

Amanheci com gosto de boas coisas na boca. Acho que nasci assim. Forço-me as vezes crer no contrário, mas é mais forte do que eu.

Acreditar no bem é maior do que eu. E é nisso que eu acredito!