Das coisas boas

Não acredito que seja engano, mas uma nova forma de ver as coisas.
Ontem, na madrugada escura e quase solitária, assistindo meu canal predileto, encontro um programa, não sei ao certo se um programa diário, chamado “Acervo MPB”, o cara que apresentava suas canções era Chico César.
Fiquei observando o tamanho da minha pequenez, e o tamanho da grandeza dele. Grandes canções que são ouvidas, e nem pensamos qual a alma que comporta tanta beleza. Tantas das quais eu amo, são dele. Da alma dele e quiçá da vida dele.
Deslumbrei-me com a vida, a música tem esse poder em mim! E refleti como o nosso olhar sobre as coisas e as pessoas podem se modificar, pode ser clareado.
Fantástico nos reinventar e aos outros todos os dias, abandonar velhos padrões, e se possível não criar mais nenhum.
Viver aprendendo, aprendendo, aprendendo.
Permitir o novo todos os dias. E o novo de novas maneiras. Seguir o fluxo natural das coisas e manter-se sempre aberto ao mundo.
“Vivo de amor profundo”.
É e assim que eu acredito que vale a pena, quando vem da alma, quando é sentido, quando tem magia, quando tira o fôlego, quando se quer eternizar numa canção.
Pena que me falta a melodia, e os dons musicais.
De alma, de magia, de momentos a serem eternizados, de boas coisas, de boas pessoas, de amor e de tudo que há de melhor na vida eu estou bem servida. Obrigada!